Sam Duckworth, o músico por trás do Get Cape. Wear Cape. Fly, afirmou que a passeata contra o encontro do G20 tem a função de lembrar o quanto fomos desapontados pelos líderes mundiais e como estamos falhando no combate à pobreza e às mudanças climáticas.
terça-feira, 31 de março de 2009
G20, 1º de abril e Kate Nash
Sam Duckworth, o músico por trás do Get Cape. Wear Cape. Fly, afirmou que a passeata contra o encontro do G20 tem a função de lembrar o quanto fomos desapontados pelos líderes mundiais e como estamos falhando no combate à pobreza e às mudanças climáticas.
segunda-feira, 23 de março de 2009
SXSW 2009
É claro que eu vou falar sobre a parte musical desse evento que acontece todas as primaveras dede 1987 em Austin, Texas.
Escute Don’t Trust Me * até sair sangue do seu ouvido. Sério.
A próxima banda também é americana, mas seu nome é japonês, Asobi Seksu, e significa algo como sexo por diversão, ou sexo casual. Segundo o Last.fm, o som da banda pode ser chamado de dream pop. Achei essa denominação muito apropriada, já que o vocal feminino da vocalista Yuki Chikudate deixa as músicas, muitas vezes com letras sem sentido algum e/ou em japonês, com essa cara surreal, de sonho mesmo.
sexta-feira, 20 de março de 2009
shows, shows e shows
Os ingressos só serão vendidos a partir do dia 27, enquanto isso, indico que vocês se distraiam com as asneiras proferidas por Noel Gallagher.
Sim, há milhões de outras atrações internacionais passando por São Paulo nos próximos meses, mas todo o tradicional processo de news making e gate keeping impedem que o Bowling fale sobre eles.
quarta-feira, 18 de março de 2009
Boneca do Mundo
Seus presentes incluem uma mansão em Malibu decorada pelo designer de interiores Jonathan Adler; uma loja em Xangai que inclui seis andares, bar e SPA e ainda dois modelos de carros feitos especialmente para a comemoração.
A aniversariante que causou tanta comoção é ninguém menos que Barbie. Amada por uns, odiada por outros, a boneca chega aos 50 anos com pique e corpinho de vinte.
Aqui em são Paulo, a comemoração que mais chamou a atenção foi O Museu Encantado da Barbie, uma exposição que conta com mais de 500 bonecas, inclusive um exemplar da primeira edição da Barbie, de 1959.
Menos grandiosa e comentada que a primeira, a segunda exposição em cartaz na cidade conta com a Barbie apenas como uma coadjuvante. 72 bonecas encenam um presépio boliviano e chamam a atenção de adultos e crianças para a exposição Cenas Sacras que acontece no Memorial da América Latina até o dia 29 de março.
Esqueça a imagem tradicional da boneca - cabelos loiros e roupas cor de rosa. As Barbies de Cenas Sacras foram garimpadas em brechós bolivianos e são originárias de países latino-americanos e asiáticos. Muitas têm cabelos e peles escuras e traços que lembram os dos povos dessa região do planeta. Além disso, vestem trajes típicos das etnias Quéchuas, Aymaras e do oriente boliviano. Todas as roupinhas foram confeccionadas com tecidos vindos da Bolívia pela artista plástica Íris Davalos, que é também a proprietária da coleção de bonecas. Davalos trocou seu país natal por São Paulo há mais de trinta anos e coleciona Barbies e Kens há mais de dez.
Ao entrar numa loja de brinquedos e se deparar com todas aquelas caixas rosas, poucas pessoas sabem que estão na
Ainda segundo de Paula, boneca étnica que chama mais atenção é a chinesa, devido à riqueza e à perfeição dos detalhes.
De acordo com o monitor do Memorial da América Latina Guilherme Salvini, a presença das bonecas numa mostra de objetos e imagens sacros da crença popular representa não apenas o sincretismo religioso da região, que une crenças do catolicismo com as locais, mas também a presença do moderno, representado pelas bonecas.
Seja nas mãos de garotinhas, seja em museus, seja vestindo rosa, seja vestindo trajes tradicionais, em 50 anos a Barbie não apenas estabeleceu uma cultura própria, como também representou e se fundiu a outras aparentemente distantes de seu universo.
domingo, 15 de março de 2009
Denso e psicodélico, mas pop antes de tudo
Não sei como foi ou não foi a sua sexta-feira treze (a segunda em dois meses); não vou contar como a minha foi ou não foi, mas vou falar sobre a sexta-feira treze da banda inglesa Klaxons.
Os Klaxons perderam a cabeça na sexta-feira treze. HA-ha
A gravadora da banda, a Universal, anunciou que o grupo foi mandado de volta ao estúdio para regravar boa parte de seu segundo álbum.
Jamie Reynolds, baixista e vocalista dos Klaxons, confirmou a notícia. Segundo ele,tudo isso aconteceu porque: “ Nós fizemos um álbum muito denso e psicodélico. Agora eu sei e entendo que era um álbum pesado e não era o certo para nós. Nós somos uma banda pop, antes de tudo.”
A banda tem mais quatro semanas para escrever algumas músicas novas e terminar (de novo) o álbum.
Entre 2006 e 2007, quando os Klaxons começaram a fazer música, a banda era tão original e diferente de todo o resto do mercado musical que não havia nenhum nome para defini-los. O jeito foi criar um termo especialmente para eles. Assim nasceu o new rave, que hoje em dia já faz a cabeça de muitas bandas.
Criatividade, originalidade e talento não faltam para os Klaxons, mas agora só nos resta esperar que esses limites impostos pela gravadora não tenham podado algo diferente, mas tão legal quanto o som que já conhecemos.
Espero que vocês tenham sobrevivido à última sexta e que ninguém os tenha obrigado a regravar o seu segundo álbum. Odeio quando isso acontece comigo.
Para quem não conhece Klaxons, aconselho que você assista os clipes da banda. Você ficará em dúvida entre rir e ter medo deles. Escute Golden Skans.
segunda-feira, 9 de março de 2009
Punk Goes Pop II
A primeira versão do Punk Goes Pop foi lançada em 2002 e trouxe nomes como The Starting Line e Rufio tocando canções de Madonna e Jennifer Lopez.
Na segunda edição, há novas versões (não necessariamente melhores) para músicas de gente como Britney Spears, Justin Timberlake, Katy Perry e Pussycat Dolls. Os responsáveis são bandas como Breath Carolina, Alesana, The Cab e Escape The Fate que ficaram coma tarefa de adicionar mais baixo, guitarra, bateria e alguns gritos naquelas músicas redondindas de rádio.
O resultado poderia ter sido bem legal, principalmente para aqueles que não tem muita paciência para as versões originais. O problema foi que algumas bandas exageraram muito na lição de casa e a única coisa que conseguiram foi causar no ouvinte uma imensa vontade de correr para a Jovem Pan e suas músicas redondinhas.
As que valem a pena: Disturbia do The Cab (original da Rihanna); See You Again do Breath Carolina (original da Miley Cyrus); When I Grow Up do Mayday Parade (original das Pussycat Dolls) e Beautiful Girls do Bayside (original do Sean Kingston).
Você pode baixar o Punk Goes Pop Volume II por aqui.