A Ponta do Iceberg

É um início de tarde fria em São Paulo e Mathew Fletcher está sentado em uma ampla mesa redonda do hotel Hilton. Está cercado por jornalistas, mas nenhum parece se dar conta de quem o rapaz de camisa pólo listrada de azul marinho e branco é. Fletcher é mais conhecido como Fletch e é o responsável direto por bandas como as já falecidas V e Busted e por uma que dá entrevistas para a televisão brasileira a alguns metros de distância, McFly.

Apesar da pouca idade – Fletch não parece mais velho do que os membros da banda– já tem no currículo o fato de ser empresário de bandas pop que colecionam primeiros lugares das paradas britânicas.

É a primeira vez que Fletch vem para o Brasil e, como qualquer estrangeiro, ele mal pode esperar para conhecer o Rio de Janeiro, onde aproveitará uma brecha na agenda da banda no domingo para passear pela cidade.

Ele está amando o Brasil; a banda está amando o Brasil, especialmente por causa da atenção exagerada das fãs. “Eles adoram. Nos lembra de quando o McFly tinha acabado de começar no Reino Unido“ ele comenta enquanto termina de comer uma massa coberta com molho branco. “A banda está crescendo muito no Brasil e na América Latina. Nós estamos preparando grandes novidades para o ano que vem” Fletch conta mostrando um sorriso branco. “Ainda é cedo para falar, mas os fãs que não são do Reino Unido não vão mais precisar esperar tanto pelos lançamentos da banda” ele explica, já que três dos quatro álbuns de músicas inéditas da banda só estão disponíveis para aqueles que podem pagar o preço de CDs importados.

“Nós também queremos fazer uma turnê maior, mais elaborada, mais parecida com a turnê de arenas que fazemos no Reino Unido” Fletch completa, se referindo às superproduções envolvendo cenários grandiosos e efeitos especiais que são as apresentações do McFly na terra da rainha. “Mas isso é apenas a ponto do iceberg” ele faz mistério.

Fletch termina a sua taça de suco de laranja e se despede, deixando apenas a ponta do iceberg para trás. Ele precisava cuidar da banda.


ps: entrevista exclusiva ao Bowling for Cake. /loko

Porto Alegre Rock City

É difícil de entender e aceitar, mas o Brasil não gira em torno de São Paulo.
O que poderia ser o festival musical mais legal do ano acontece em Porto Alegre entre os dias 5 e 7 de junho.
O Coca-Cola PARC (Porto Alegre Rock City) já foi comentado por aqui, mas numa época longínqua, quando não sabíamos muito sobre ele. Agora está confirmado: The Teenagers, The View, No Age, Matt and Kim, Copacabana Club e mais uma infinidade de artistas já estão no line-up do festival.

RG falso para o Porto Alegre Rock City.

Por que o PARC poderia, mas não vai ser o festival mais legal do ano?
Porque as atrações serão divididas entre dois públicos: os maiores de 18 anos e os menores.
A creche As crianças ficarão com o palco Underage e assistirão, com exclusividade, The Teenagers e The View.
Sim, você maior de 18 anos que curte alguma das duas bandas terá que voltar a falsificar o seu RG. Dessa vez, fingindo que você é mais novo. Quem diria, né?

Os velhos adultos terão que ficar migrando de casa noturna em casa noturna, onde acontece a parte do festival chamada Kidults.
Veja pelo lado bom, você não terá que aguentar apresentações de bandas como Glória e Lipstick, também exclusivas do palco Underage.

O preço dos ingressos merece uma salva de palmas e parece até brincadeira: vai desde R$ 5 até R$ 40, sendo que esse último preço garante a sua entrada nos três dias de festa!

Você, paulistano ou apenas morador da capital, relaxe. Nem tudo está perdido! Você poderá ter um gostinho do PARC nos dias 6 e 7 de junho, quando acontece o Popload Gig, festival organizado pelo jornalista/DJ Lúcio Ribeiro (quem, aliás, é uma das atrações do PARC).
The View, Matt and Kim, No Age se apresentarão no Clube Clash.
As primeiras cem pessoas que comprarem ingressos pagarão apenas R$ 30. Em seguida, o preço sobre para R$ 40. Quem resolver comprar na porta, terá que desembolsar R$ 50 pela meia e R$ 100 pela inteira.

Fonte: Move That Jukebox.

Francesinhas

The Teenagers está de malas prontas para embarcar para o Brasil; o MASP está exibindo uma exposição sobre o Realismo francês; o Museu da Língua Portuguesa inaugurou uma mostra sobre o idioma francofônico no Brasil... Definitivamente, é o ano da França no Brasil!
O Bowling for Cake não poderia ficar de fora.


Coralie Clément e Yelle têm algumas características em comum: as duas são cantoras, as duas têm exatamente 26 anos e, é claro, as duas são francesas. Contudo, as similaridades param por ai.

Coralie Clément começou a tocar violino com seis anos e cresceu em uma família de músicos. Seu pai era clarinetista e seu irmão é Benjamin Biolay, cantor, compositor e produtor. Foi ele quem percebeu o potencial da irmã, enquanto ela cantava despreocupadamente em casa. Benjamin não apenas produziu seu primeiro álbum, Salle des pas-perdus, como também escreveu e arranjou dez de suas doze faixas.

Sussurros de Coralie Clément.

O resultado lembrava nomes da música francesa dos anos 60 como Jane Birkin, mas a bonita voz de Coralie sussurrando canções calminhas bem compostas era a principal atração do álbum.

Após o lançamento do trabalho de estréia, Coralie foi para Nova York. A viagem não lhe garantiu apenas novas influências musicais, mas também um romance. Enquanto explorava a vida musical da Big Apple, a francesa conheceu Daniel Lorca, seu futuro namorado e baixista da banda Nada Surf.
Além de Nada Surf, bandas como Metric também fizeram o segundo álbum de Coralie soar mais roqueiro do que o anterior, mas sem perder o charme que a consagrou. Bye Bye Beauté é o melhor trabalho de Coralie.

Seu terceiro álbum, Toy Store, foi lançado em 2008, veio mais dançante e menos calminho que os anteriores. Mas calma! Não confunda dançante com nada ligado à música eletrônica. Toy Store é tão encantador quanto os álbuns que o precedem e ainda servem pour dancer!

Escute: Jeu Du Foulard; Bye Bye Beauté e Paris Dix Heures du Soir.

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Yelle quer dizer “You enjoy life” (“Você aproveita a vida”) e foi o nome artístico que Julie Burdet, a nova musa da música pop eletrônica, escolheu ao divulgar suas músicas no MySpace.
A canção que iniciou sua carreira e a transformou em figurinha carimbada em qualquer pista de dança francesa que se preze foi Short Dick Cuizi. A música, que depois foi batizada de Je Veux Te Voir, zombava dos pequenos atributos (interprete como quiser) de Cuizinier, membro do grupo parisiense de hip hop TTC.

Yelle, a nova musa do pop eletrônico.

Yelle lançou Pop-Up, seu primeiro álbum, em 2007. Nele, ela canta palavrões e fala de episódios escabrosos (interprete como quiser) e faz qualquer um que o escuta dançar.

Falando em dançar, Yelle é conhecida por ter inventado o seu próprio estilo de dança, que virou moda nos clubes de Paris. Ele se chama “Tecktonik” e mistura passos de break com poses de modelos fazem em ensaios fotográficos.

Já prevendo o ano da França no Brasil, Yelle passou por aqui ainda em 2008, quando tocou no Clube Glória de São Paulo.

Escute: Ce Jeu, A Cause des Garçons*, Amour Du Sol, Tristesse-Joie.

*Confira os ridículos passos do "tecktonik" nesse vídeo.

Mais sobre música francesa?! AQUI!

Cover?

Continuando com a série Covers...
Mentira. Esse post é sobre um cover, mas não é sobre um tradicional.

Os sinos da Catedral Anglicana de Liverpool saíram da rotina nesse sábado, dia 16, e entoaram a música Imagine de John Lennon.

O que John Lennon pensaria desse cover?

Mesmo sendo considerada uma canção antirreligiosa (“Imagine there’s no heaven...”), um representante da igreja afirmou que Imagine tem o poder de fazer as pessoas pensarem. Além disso, disse que os anglicanos reconhecem a existência de outras visões de mundo.
Enquanto isso, Yoko Ono declarava que “a idéia é tão bonita que me fez engasgar”.

As apresentações foram parte do festival de artes Futuresonic.

Você pode escutar o cover que os tocadores de sino da Catedral Anglicana de Liverpool fizeram de Imagine por aqui.

Eu, sinceramente, não reconheço música alguma.

80's flashback

Um novo seriado adolescente que será odiado por alguns e amado por outros pode estar prestes a nascer. Esta noite, vai ao ar um episódio especial da série Gossip Girl nos Estados Unidos. Este episódio será também o piloto da série Valley Girls, por isso, os dramas de Serena, Blair e Cia serão intercalados por flashbacks dos anos 80.
Esses flashbacks têm como personagem principal Lily Rhodes (também conhecida como Lily van der Woodsen, a mãe de Serena), sua irmã Carol e o cotidiano de groupies na Los Angeles dos anos 80.

A jovem Lily será interpretada por Brittany Snow e Carol, por Krysten Ritter.

Dependendo do desempenho do episódio piloto, a série será confirmada ou não pelos executivos da CW.

Krysten Ritter e Brittany Snow no set de Valley Girls.

Há boatos de que Lily e Carol poderão se encontrar com outros dois pais de seriado: Kirsten Nichol e Jimmy Cooper( a futura mãe de Seth Cohen e o futuro pai de Marissa Cooper de The OC, respectivamente).

Você pode ver um vídeo promocional de Valley Girls por aqui.

Som Ecologicamente Correto

Desde que a gravadora Universal rejeitou o novo álbum dos Klaxons e os mandou de volta para o trabalho, a banda vem trabalhando num estúdio que funciona totalmente a base de energia solar.
Esse estúdio verde é o único do tipo na Europa e faz parte do complexo The Premises, que por incrível que pareça, fica numa das cidades de clima mais mal falado do continente, Londres.
Para que microfones e amplificadores funcionem direitinho, 18 painéis de captação de luz solar foram instalados no teto do prédio e transformam os raios solares londrinos em música.

Os Klaxons escolheram o The Promises, pois apóiam o movimento “We Support Sollar”, iniciativa apoiada pelo Greenpeace que estimula a substituição das energias tradicionais pela solar, visando impactos menores no meio ambiente. Segundo a banda, “Estamos orgulhosos em apoiar o 'We Support Solar'. Estamos usando o The Premises, porque sabemos o quanto é importante a energia solar para um baixo teor de carbono na camada de ozônio".

The Premises: música ecologicamente correta e comida turca.

Além de seu estúdio ecologicamente correto, The Premises também conta com um tradicional, doze salas de ensaio, um café (especializado em delícias turcas) e mais de 21 anos de história.

Além de Klaxons, Lily Allen, Hot Chip e Bloc Party já se mostraram músicos conscientes e gravaram por ali. O último, escreveu boa parte de seu álbum, Weekend In The City, nas salas de ensaio e no café do The Premises.

Blair goes bad

Leighton Meester, a Blair de Gossip Girl, anda cheia de novidades: pintou o cabelo de loiro, está gravando um álbum solo e ainda ajudou a banda Cobra Starship a produzir o seu novo single.
A música se chama Good Girls Go Bad e traz o característico pop dançante do Cobra Starship unido aos vocais de Meester. Podemos dar "Oi!" ao hit do verão americano.

Leighton: loira e cantora

A identificação entre Leighton e a banda foi imediata. Segundo a atriz (cantora?), “eles são demais. Completam totalmente o meu estilo.”

Cobra Starship não contou apenas com a ajuda de Leighton Meester. A canção foi escrita com a ajuda de Kara Dioguardi, uma das juradas do American Idol.

Cobra Starship: logo chega o novo álbum.

O terceiro cd do Cobra Starship deve ser lançado no próximo verão do hemisfério norte. Logo, no nosso inverno.

Você pode escutar Good Girls Go Bad por aqui.

Mais sobre o Cobra Starship? Aqui.

Fonte: P.L.A.S.T.I.C.K

Shows, shows, shows, shows e shows.

Enquanto o Oasis já está em terras brasileiras, novos shows internacionais são confirmados por aqui. Como o título já indica, esse post é uma atualização de dois anteriores: shows, shows e shows e shows, shows, shows e shows.
Fico espantada com a minha capacidade de evitar a repetição de palavras.

Quase dois anos depois do Tim Festival 2007, Cat Power volta ao Brasil. Tem apresentação marcada em São Paulo, no Via Funchal, para o dia 18 de julho. Os ingressos já estão à venda e seus preços variam de R$ 60 a R$ 300.

Cat Power volta apra o Brasil em julho.

Já o Depeche Mode vai para o Rio no dia 22 de outubro e chega em São Paulo no dia 24. Ainda não foram divulgados os locais nem os preços das apresentações. Os ingressos começam a ser vendidos no dia 25 de julho.

Depeche Mode se apresenta Em São Paulo e no Rio.

Por sim, Lady Gaga não tem show marcado, mas deve aparecer nos nossos amados trópicos para divulgar seu álbum, Fame, em programas de televisão e rádio.

Faustão vai fazer um escândalo.

Lady Gaga só vem para aparecer na TV.

Tudo gira em torno da Chanel.

Lily Allen é a cara da nova campanha de bolsas Chanel. A cantora foi escolhida para o posto pelo próprio diretor criativo da marca, Karl Lagerfeld. Segundo ele, que também será o fotógrafo da campanha, “ela é divertida”.
Bem, divertida ou não, a inglesa também é dona de uma coleção de bolsas Chanel e se vestiu dos pés à cabeça com peças da grife durante a semana de moda de Paris, o que pode ter ajudado a cantora a ganhar alguns pontos com Lagerfeld.
A sessão de fotos começa em Londres, na semana que vem.

Lily Allen é divertida, por isso está na Chanel.

Ainda falando da Chanel, na última terça-feira foi a estréia mundial do novo filme do perfume Chanel Nº 5. A peça publicitária foi dirigida por Jean-Pierre Jeunet e estrelada por Audrey Tautou. A dupla já havia trabalhado junto em O Fabuloso Destino de Amélie Poulain e Tautou não é apenas a protagonista da propaganda, ela também interpreta a própria Coco Chanel no filme, Coco Avant Chanel, que estréia aqui no Brasil dia 22 de maio.

Amélie Poulain Audrey Tautou é a estrela da propaganda do Chanel Nº 5

Veja o filme Chanel Nº 5 por aqui.

Músicos Enfermos

A paranóia da gripe suína já chegou ao mundo musical. Foi descoberta uma foto de Pete (ou Peter) Doherty com uma vítima da doença, Dawn Askham.
Isso já foi o bastante para que o boato ocupasse os jornais e para que amigos do músico dessem declarações preocupadas à imprensa. Contudo, nada indica que a foto seja recente e Pete pode não correr risco algum.

Se bem que se tratando de Pete Doherty, nada é impossível.

Estaria Pete Doherty com gripe suína?

Enquanto a enfermidade de Doherty não passa de boatos, outro músico realmente está doente. Ou melhor, machucado. Nick McCarthy, o guitarrista do Franz Ferdinand machucou seu pé. Ele está andando por ai de muletas e tocando sentado nos shows da turnê americana da banda.
O Franz Ferdinand disponibilizou um vídeo (meio engraçado) de McCarthy lutando contra o relevo do Colorado com a ajuda apenas de suas muletas. Tocante.

Nick McCarthy voando durante apresentação. Isso explica seu pé machucado.