quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Fadados a fingir (ou não)

No último dia 25 aconteceu o NME Awards, a premiação da revista musical News Musical Express. Um dos destaques da noite foi a dupla americana MGMT (se escreve assim, mas se fala Management, que é uma palavra muito grande e deixa as pessoas com preguiça), que levou dois prêmios para casa: melhor banda nova e melhor faixa.
A faixa premiada foi Time To Pretend e até você que nem liga muito para música já deve ter escutado ela e sua letra controvérsia que passa longe do american way of life. Se você assistiu ao filme Quebrando a Banca (e eu sei que você é fã do Jim Sturgess e o assistiu), você escutou a música lá; se você assiste a série Skins (já tratada no Bowling for Cake), você escutou a música no final da segunda temporada; se você assiste Gossip Girl, você escutou a canção no fim da primeira temporada; se você assiste 90210, você escutou Time To Pretend na primeira cena da série...
Todos esses exemplos mostram a dimensão que MGMT ganhou em 2008. A banda chegou a abrir shows para o Radiohead; frequentou o topo das paradas inglesas e americanas; foi o nome de peso de grandes festivais e ganhou a aprovação até de críticos como os da Rolling Stone e da Spin. Nem Nicolas Sarkozy, o presidente francês, ficou de fora. Mesmo com uma esposa cantora, o político escolheu a música Kids do MGMT para ser usada em sua campanha presidencial. Sarcozy apenas se esqueceu de pedir permissão e agora está sendo processado.



Ben Goldwasser e Andrew VanWyngarden, os dois integrantes do MGMT, são de Nova York, mais especificamente, do boêmio Brooklyn e adoram dar entrevistas sem sentido. Segundo VanWyngarden, a canção Time To Pretend foi inspirada em um grilo fã de The Clash que eles encontraram em uma venda de garagem.
Não usem drogas, crianças. Fica a dica.
Continuando, eles conheceram-se em 2002, pois estudavam na mesma faculdade e a formação da banda foi apenas uma questão de tempo.

Seu pop psicodélico com sintetizadores, vocais pré-gravados e letras com pitadas de filosofia, teoria da conspiração e cultura maia (juro) é divertido, diferente de tudo o que você já escutou antes e te dá vontade de dançar.
Apesar de toda essa originalidade, o forte do MGMT são suas apresentações ao vivo. Suas performances são tão psicodélicas quanto sua sonoridade. Os brasileiros tiveram a oportunidade de assistir ao visual hippie-gosto-de-ácido da banda na última edição do Tim Festival.

De acordo com uma entrevista de ontem dada a NME, MGMT pretende se tornar uma banda profunda e festejar.

Nunca se sabe se você pode confiar no que eles dizem ou não, mas escute a famosa Time To Pretend e não se esqueça de outras ótimas faixas como Kids* e Electric Feel.

*essa versão é ao vivo. E hilária.

5 comentários:

  1. Eu já gostava de MGMT, mas depois de ver o clipe de Eletric Feel estou totalmente derretida!!
    Outra música q vale a pena ser lembrada é Handshake, mtooo boa tb!

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  2. eu gostei dos clipes psiodélicos,embora não tenha gostado muito das batidas.
    eles não são ruins.


    sempre escrevendo muito bem...

    bjoss

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  3. ahh..eu vou fazer nutrição.

    não quero concorrer com tantos jornalistas bons do mercado.

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  4. Eu num amei eles nunca, acho tanto bafafa em cima deles meio a toa, a música é boa, da vontade de dançar, até escutar em casa, mas sem morrer de amores.
    E achei o show d tim trise, mas talvez pq eu ame demais the national e eles tocaram antes hehehe

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  5. EU MORRI COM A TIME TO PRETEND. Vou ver/ouvir o resto e provavelmente ter um outro infarto. Obrigada Alice ;_;

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