terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Remember that new year's eve...

We were frightened by the firework.

A ideia original desse post era juntar algumas músicas que falam sobre a virada do ano e montar uma playlist como a natalina, mas isso não vai acontecer. Uma série de fatores (vida proletária, narcolepsia, incapacidade de fazer malas...) me levaram a indicar apenas uma música para o seu réveillon.

Great Lengths do The Lucksmiths fala sobre os autos e baixos de um relacionamento, inclusive sobre uma véspera de ano novo que foi comemorada com fogos de artifício que assustaram o casal.

Essa espécie de sinopse da canção, no entanto, deixa muito a desejar, além de ser entediante (sinto muito). O problema é que qualquer coisa que se escreve sobre de The Lucksmiths nunca estará a altura deles. Verdade.

A música traz um pouco de tudo que faz da banda australiana uma das melhores do gênero indie pop (ou qualquer que seja o rótulo que te ajude a entender melhor o som dela): melodias simples; letras bem escritas que traduzem sentimentos e situações com perfeição; o agradável sotaque australiano do vocalista Tali Hall.

Escute Great Lengths

É isso. Minha mensagem de ano novo já foi passada. Não consigo pensar em nada melhor a ser desejado no começo de um ano do que The Lucksmiths.

Já falei de The Lucksmiths e de Great Lengths aqui.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

(Fluorescent) Last Christmas

Encerrando o assunto, alguém notou como o Arctic Monkeys está introduzindo Fluorescent Adolescent nas apresentações do mês de dezembro?


Sim, é Last Christmas. Não é exatamente um cover, já que é apenas um trechinho, mas ficou sensacional.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Last Christmas x I Can't Smile Without You

Já que estamos nesse assunto e os convidados não chegaram para o circo ceia, alguém já notou a semelhança entre Last Christmas ( a versão original mesmo) e I Can’t Smile Without You do Barry Manilow?

Bem, o Barry notou e processou o Wham!, que foi obrigado pela justiça a doar o equivalente ao arrecadado com seus royalties ao longo de um ano para o projeto Live Aid.

Barry Manilow pergunta: "Parece ou não?"
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Last christmas I gave you my heart

The very next day you gave it away...
Last Christmas foi escrita por George Michael e gravada pelo Wham! há 25 anos atrás. Após todo esse tempo, a música continua aparecendo na época do natal, apesar dos sintetizadores e das roupas e cabelos de gosto duvidoso terem ficado para trás.

Qualquer tipo de músico que você imaginar já fez uma versão da música. De Taylor Swift a Coldplay; de Manic Street Preachers a Pete Doherty; do elenco de Glee a Busted. Existe até um site totalmente dedicado a reunir as Last Christmas gravadas por ai. Sua contagem oficial têm 434 versões da canção.

Vou dividir com vocês quatro das minhas favoritas:


Jimmy Eat World fez uma das mais diferentes, bonitas e bem trabalhadas versões. A banda americana conseguiu o que poucos conseguem – incorporou todo o seu estilo e personalidade ao cover de uma música já tão marcada. Muitos desavisados chegam a pensar que a versão original é deles.

Last Christmas por Jimmy Eat World.

Pop Noir, a dupla dos gêmeos ingleses radicados na Califórnia Luke e Joe McGarry, fizeram um cover de Last Christmas que mostra apenas parte do que o duo tem melhor - baixo e sintetizadores bem marcados, além de influências de New Order e Rolling Stones – mas mesmo assim, é um ótimo cartão de visitas para quem ainda não os conhece.

Last Christmas por Pop Noir.

Florence and the Machine aparece como a representante das versões interpretadas por vozes femininas. E que voz feminina: Florence Welch, o único membro constante do Florence and the Machine, tem uma voz incrível que se destaca na versão acústica da música.

Last Christmas por Florence and the Machine.


Soulwax foi quem fez o trabalho mais diferente. Esqueça os sintetizadores da versão original ou as versões calminhas. Soulwax também deixou Last Christmas com a sua cara.

Last Christmas do Soulwax.

Playlist Natalina

Aquela época do ano chegou de novo. Alguns amam; outros odeiam, mas ninguém pode ignorar o Natal. Nem mesmos os músicos, que sempre acabam lançando EPs especiais comemorando os feriados de fim de ano. Juntei o que de mais legal escutei nos últimos dezembros e aqui vai uma playlist:


I had a picnic in the rain: Christmas in Prison da Emmy The Great em parceria com o Lightspeed Champion tem as características mais marcantes da música da cantora londrina - letras que misturam referências da cultura pop com coisas que simplesmente não fazem sentido. Tudo isso acompanhado por sua voz doce.

Lightspeed Champion e Emmy The Great: natal na prisão

Escute Christmas in Prison.



We go together like the winter and a sweater: HO HO Hopefully do The Maine conta a história de um cara que só quer passer o natal junto com a sua sweetheart. A música é bonitinha no limite do brega, mas o refrão não vai sair da sua cabeça por algum tempo. Confesso que acho fantástica essa brincadeira com o ho ho ho do Papai Noel e a palavra hopefully.

The Maine: Ho Ho Ho(pefully)

Escute Ho Ho Hopefully.



Love doesn’t come in boxes: Red Ribbon Foxes do A Fine Frenzy é provavelmente a música mais bonita e triste dessa lista. Enquanto a melodia parece saída de um sonho, as letras conseguem nos transportar para o natal frio e coberto de neve de uma garota com o coração partido.

A Fine Frenzy: sonhos tristes, bonitos e gelados.

Escute Red Ribbon Foxes.

The only place you wanna be is underneath my christmas tree: Christmas Tree da Lady Gaga com o Space Cowboy não poderia faltar por aqui. Não porque a música seja incrível (não é), mas porque nenhuma playlist de 2009 é completa sem Lady Gaga. Desabafos feitos, Christmas Tree é divertida e dançante como qualquer coisa feita pela Gaga.

Lady Gaga e Space Cowboy: Gaga nunca pode faltar.


Escute Christmas Tree.

Last christmas I gave you my heart: Last Christmas do Wham! É um clássico cafona dos anos 80 e imagino que a maioria de vocês já conheça. Você pode até não conhecer a versão original feita pela antiga banda do George Michael, mas você já ouviu alguns dos muitos covers já feitos. O mais conhecido deles deve ser o do Jimmy Eat World, já que fez parte da trilha sonora de The OC, mas isso fica para outro post.

Wham!: cafona como os anos 80.


Escute Last Christmas.

sábado, 14 de novembro de 2009

Woody


Não há nada de mal com a vida eterna, desde que você esteja convenientemente vestido para ela.

domingo, 25 de outubro de 2009

Alivie o sofrimento com um transplante de alma

Uma reportagem da revista New Yorker apresenta a cura para o sofrimento. Não tem nada a ver com exercícios físicos, boa alimentação ou sessões de terapia. O fim de males como a depressão, a ansiedade e o descontentamento estaria na extração da alma dos pacientes.
O ator Paul Giamatti, agoniado por estar interpretando Tio Vanya na peça de Chekhov se interessa pelo tratamento.

Esse é o começo do filme Cold Souls (traduzido para o português como Eu, Ela e Minha Alma) em cartaz na 33º Mostra de Cinema de São Paulo. A direção e o roteiro são de Sophie Barthes, que inova na escolha de seu protagonista, pois Paul Giamatti interpreta ele mesmo. O personagem foi ficcionalizado, adquirindo alguns trejeitos do nova-iorquino neurótico típico de Woody Allen.

Paul Giamatti é Paul Giamatti e está à procura de sua alma.




Giamatti encontra no Depósito de Almas não apenas um estabelecimento médico, mas também um comercial. Almas viraram mercadorias e assim como podem ser extraídas também podem ser transportadas para o corpo de quem quer que seja.

Assim como na maioria das atividades comerciais, o negócio das almas também encontra alternativas para burlar fiscalizações e otimizar lucros. A sofisticada clínica onde Giamatti se trata usa “mulas” para transportar almas obtidas no mercado russo, menos controlado que o americano.

Enquanto Paul andava por ai com a alma de uma poeta russa, a sua é roubada e implantada no corpo de uma aspirante a atriz, que também é a esposa do russo que controla o submundo do tráfico de almas. Orientado pela russa Nina, uma “mula” interpretada por Dina Korzun, o ator vai até a gelada São Petersburgo tentar resgatar parte dele mesmo.

O humor, simples e sutil, é um dos charmes do filme e é bem interpretado por Paul Giamatti. O ator tem talento suficiente para passa emoções sem dizer uma única palavra.

Juntando boas atuações com uma sensibilidade que se reflete no roteiro e no andamento do longa, Barthes transformou um tema que poderia ficar limitado pela frieza das ficções científicas em um filme cheio de personalidade.

Assista o trailler aqui:



Veja o filme aqui:
CINESESC 27/10/2009 – 13:30
UNIBANCO ARTEPLEX 2 04/11/2009 – 18:30

sábado, 24 de outubro de 2009

The (Luck)smiths

Já que falei de The Smiths, ai vai um cover que o The Lucksmiths fez de There's A Light That Never Goes Out.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

16 músicas e 500 dias

Raditude, o próximo álbum do Weezer, só será lançado no dia 3 de novembro, mas a música (If you’re wondering if I want you to) I want you to já ganhou um vídeo.

O clipe se passa em Weezerland, uma cidade habitada apenas pelos membros da banda e que tem sua rotina quebrada pela chegada de uma nova moradora. O vídeo foi dirigido por Marc Webb, diretor que entra em cartaz junto com a 33º Mostra de Cinema de São Paulo.

(500) Days Of Summer é o primeiro filme de Webb, que já gravou mais de 80 video clipes, inclusive Perfect Situation do Weezer. O longa é uma comédia romântica que fala sobre Tom (Joseph Gordon-Levitt ) e os 500 dias que ele passa com Summer (Zooey Deschanel).

Tom e Summer de (500) Days Of Summer


Um dos principais atrativos do filme é sua trilha sonora. Não tem Weezer, mas contem nomes tão distintos entre si como The Smiths e Carla Bruni. Apesar da variedade, o conjunto de canções que embalam as idas e vindas de Summer e Tom convive com naturalidade e harmonia.

As mulheres marcam presença com as já conhecidas Feist, Regina Spector e até a primeira dama francesa Carla Bruni. A novidade fica por conta da cantora canadense Meaghan Smith com a adorável canção Here Comes Your Man.

O cheiro de mofo veio representado pelas duplas Hall & Oates e Simon & Garfunkel e, é claro, pelo The Smiths. A finada banda de Morrissey contribuiu com duas de suas mais belas canções: There’s a Light That Never Goes Out e Please, Please, Please Let Me Get What I Want. Há ainda uma versão cover da segunda música interpretada por She & Him, dupla de indie folk formada pela protagonista do filme Zooey Deschanel e por M. Ward.


The Smiths participou com There’s a Light That Never Goes Out e Please, Please, Please Let Me Get What I Want


Bandas já estabelecidas como Doves, Wolfmother e Black Lips convivem com a jovem australiana The Temper Trape, que viu sua carreira decorar depois que a música Sweet Disposition foi vinculada ao trailler do filme. Por fim, há a deliciosa e, infelizmente, extinta banda inglesa Mumm-Ha. A canção She’s Got You High é um dos pontos altos de uma das trilhas sonoras mais bem escolhidas dos últimos tempos.

Mumm-Ha já acabou, mas She's Got You High está em 500 Days Of Summer

A lista completa de músicas da trilha sonora de (500) Days of Summer é:

1."A Story of Boy Meets Girl" - Mychael Danna and Rob Simonsen
2."Us" - Regina Spektor
3."There Is A Light That Never Goes Out" - The Smiths
4."Bad Kids" - Black Lips
5."Please, Please, Please Let Me Get What I Want" - The Smiths
6."There Goes the Fear" - Doves
7."You Make My Dreams" - Hall & Oates
8."Sweet Disposition" - The Temper Trap
9."Quelqu'un m'a dit" - Carla Bruni
10."Mushaboom" - Feist
11."Hero" - Regina Spektor
12."Bookends" - Simon & Garfunkel
13."Vagabond" - Wolfmother
14."She's Got You High" - Mumm-Ra
15."Here Comes Your Man" - Meaghan Smith
16."Please, Please, Please Let Me Get What I Want" - She & Him

Aqui no Brasil, o longa teve seu nome traduzido para 500 Dias Com Ela e se você estiver em São Paulo, você poderá assisti-lo nos seguintes cinemas:

HSBC BELAS ARTES – SALA 2 23/10/2009 – 21:20
ESPAÇO UNIBANÇO POMPÉIA 2 24/10/2009 – 23:10
CINE BOMBRIL 1 25/10/2009 – 13:50
CINEMARK CIDADE JARDIM 26/10/2009 – 21:30
CINE TAM – SALA 3 31/10/2009 – 19:00

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Wonderwall da Georgia

Como estou falando de Cartel e sou obcecada fã de covers, ai vai o que eles fizeram da música Wonderwall do Oasis.


Hot n' Cold do Texas

Como estou falando de Bowling For Soup e sou obcecada fã de covers, ai vai o que eles fizeram da música Hot N' Cold da Katy Perry.



Veja mais covers da Katy aqui.

Deep South

O sul dos Estados Unidos é conhecido pelo sotaque engraçado e o pensamento mais conservador de seus habitantes; pela música country; pelo passado escravocrata e, o pior de tudo, pelo antigo presidente americano George W. Bush.

Política e estereótipos à parte, a cultura do chamado Deep South (algo como Extremo Sul, que geralmente engloba os estados do Texas, Louisiana, Mississipi, Alabama, Georgia, Florida e Carolina do Sul ) é extremamente rica e diversa, além de ser bem diferente daquela do resto do país.
Musicalmente, a região não é apenas o berço do country e do jazz, mas também é onde o rock deu os seus primeiros passos junto com gente como Elvis Presley e Johnny Cash. Hoje em dia, o sul americano é a casa de um dos maiores festivais de arte do país, o SXSW, e de jovens (e também velhas) bandas que têm em comum o rock e, especialmente, o pop.


Uma delas se chama Cartel e vem diretamente de Conyers, Georgia. Cycles, seu terceiro álbum, chegou às lojas americanas ontem.

O Cartel é marcado pela sina do primeiro disco: Chroma, lançado em 2005, foi o seu melhor trabalho até agora. Aclamado pela crítica, também conquistou fãs e estabeleceu altos padrões para os cinco meninos de Conyers. As expectativas envolvendo a continuação de Chroma vieram por água abaixo quando Cartel, o álbum autointitulado, saiu em 2007. O disco foi gravado em 2007, durante uma espécie de reality show da MTV americana chamado Band in a Bubble. Como o nome já indica, a banda ficou presa por 20 dias em uma bolha de vidro vigiada por câmeras enquanto produzia o álbum. O resultado, é claro, foi desastroso.


A banda Cartel vem da Georgia.

Cycles limpa o nome do Cartel, e deve agradar os fãs do gênero, mas não consegue elevá-lo ao mesmo nível que tinha há 4 anos atrás. Um dos pontos altos do álbum é exatamente a canção que fala das origens sulistas da banda: Deep South. Apesar de não ser a primeira música que homenageia a região (o álbum Cartel trouxe a faixa Georgia), é certamente a melhor.


Escute Deep South e Georgia.

A próxima banda com sotaque caipira não poderia estar de fora, afinal foi quem inspirou o nome deste blog: Bowling For Soup é do Texas e está na ativa desde 1994. Com 8 álbuns inéditos e uma indicação ao Grammy, a carreira da banda de Wishita Falls já está consolidada.

Bowling for Soup é uma dos poucos grupos que ainda fazem um punk-pop feliz e descompromissado. As letras trazem grandes ensinamentos para a vida e dizem que tudo o que precisamos para sermos felizes são sorvetes e abraços. O reconhecimento veio em 2002, quando Girl All The Bad Guys Want (faixa do quarto álbum da banda, Drunk Enough To Dance) foi indicada ao Grammy de melhor performance pop de um grupo ou uma dupla.

Bowling For Soup é do Texas.



As referências ao Sul estão em músicas como All figured Out, que tem sonoridade claramente influenciada pela música country, e Ohio (Come Back To Texas). A letra dessa última conta a história de um texano abandonado pela namorada, que fugiu para o Ohio. A fuga o inspira a falar sobre tudo o que o Texas tem de legal. Além disso, o vocalista e guitarrista Jaret Reddick costuma tocar com uma guitarra estampada com a bandeira texana.

Escute All Figured Out e Ohio (Come Back to Texas)



O Deep South também é a casa de Forever the Sickest Kids (Texas), Disco Cutis (Texas), We The Kings (Flórida) e muitas outras!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Morangos e dinossauros da Fashion Week de Paris



Do dia 30 de setembro ao dia 8 de outubro, o mundo da moda voltou a sua atenção para a sua capital, Paris. Foram 73 desfiles mostrando as coleções que chegarão às lojas e às ruas na próxima primavera européia, perto de março do ano que vem.

Um dos destaques dos desfiles foram as estampas fofas:

Miu Miu trouxe estampas de gatos, pássaros e cachorros (ao lado). Aqui dá pra ver fotos de toda a coleção.








Giles Deacon (acima) usou estampas de aranhas, além de nos apresentar as bolsas em formato de dinossauro. Veja toda a coleção aqui.





Yves Saint Laurent (acima) apostou nos moranguinhos e nas cerejinhas. A coleção toda está aqui.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Star Girl rules the sky

O Twitter da NASA (sim, a Agência Espacial Americana tem um Twitter) divulgou essa tarde qual música os dois astronautas em órbita na Estação Espacial Internacional vão escutar no próximo dia 21.

Nicole Stott e Jeff Williams (que também possuem contas no Twitter) terão como trilha sonora a música Star Girl da banda inglesa Mcfly (que também possui conta no Twitter) enquanto realizam o chamado Tweetup. O objetivo da missão é medir a qual distância da terra ainda é possível twitar.


Star Girl literalmente nas estrelas.



O vocalista e guitarrista da banda, Tom Fletcher, comemorou a novidade através de seu Twitter (é claro). Segundo ele, foi a notícia mais legal que já escutou. Fletcher aproveitou para agradecer à NASA e aos seus fãs, que nesse ponto, já haviam feito de Star Girl um Trending Topic do Twitter.

O envolvimento do Twitter nessa história, contudo, começou há algum tempo atrás. As negociações entre a Agência e a banda ocorreram pelo site, que também foi o palco ideal para a campanha favorável feita pelos fãs.

A NASA seleciona músicas para acordar seus astronautas e tentar lhes dar alguma noção de tempo, já que as horas e minutos no espaço passam de maneira diferente da que estamos acostumados.

Star Girl conta a história de um cara que se apaixonou por uma garota de outro planeta. O clipe da canção mostra seus esforços para chegar até ela no espaço.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Subúrbio londrino no coração paulistano

A Vila dos Ingleses apresenta um pouco do charme britânico ao centro de São Paulo.

Os ruídos de carros, ônibus e transeuntes, tão típicos da região central de São Paulo, parecem não penetrar entre as 28 casas da Vila Ingleses. As ruas sujas e atulhadas de gente também não chegaram até esse terreno de mais de 5400 metros quadrados que parecem delimitar uma outra dimensão bem no coração da cidade.

O conjunto de sobrados fica na altura do número 836 da Rua Mauá, próximo à Estação da Luz e à Pinacoteca do Estado. O que mais chama a atenção são as casas iguais, pintadas de amarelo claro e cobertas por telhas vermelhas. As portas e janelas são de madeira. As primeiras são envernizadas e as segundas são pintadas de preto.
A Vila foi construída entre 1915 e 1919 com recursos da Marquesa de Ytu. Sua arquitetura foi inspirada nos subúrbios londrinos, já que seus primeiros ocupantes foram engenheiros ingleses. Os funcionários da SP Railway Co. eram responsáveis pela remodelação da Estação da Luz e precisavam de um lugar próximo ao trabalho para suas famílias.

As casas não são tombadas pelo patrimônio histórico, mas o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional declara a Vila Inglesa como uma propriedade particular de interesse cultural.
Nove décadas se passaram. As ruas ajardinadas que separavam as casas foram substituídas por paralelepípedos e as crianças brincando por trabalhadores. Dez anos após a construção das moradias, os ingleses voltaram para sua terra natal e suas casas passaram para mãos brasileiras. Desde então, a Vila dos Ingleses já foi um endereço residencial, comercial e já até abrigou cortiços.

Foi então, durante a década de 80, que a família Moreau, descendente direta da Marquesa de Ytu, herdeira e proprietária da Vila até hoje, iniciou um processo de revitalização. As construções deterioradas foram recuperadas respeitando o estilo original e o charme do lugar. As casas inglesas passaram a abrigar, além de escritórios, restaurantes, ateliês de arte e cafés charmosos.
Hoje em dia, a maioria dos 28 sobrados é o lar de atividades que não parecem refletir o charme do lugar que as acolhe. Escritórios e até depósitos ocupariam o lugar. A Administradora Marquesa de Ytu, que cuida da Vila dos Ingleses, diz que não há depósitos entre seus sobrados, apenas show rooms das importadoras ali instaladas.

O Projeto Nova Luz desapropriou imóveis da região conhecida como Cracolândia, fazendo com que muitos estabelecimentos que serviam como depósito para o comércio legal e ilegal da região se mudassem para a área da Rua Mauá. Nem as encantadoras casas inglesas escaparam e, segundo um funcionário que não quis se identificar, ao menos três delas são usadas para armazenar produtos.
Sobrado da Vila dos Ingleses

O Sindicato dos Arquitetos do Estado de São Paulo ocupa a casa 14 da Vila dos Ingleses há vinte anos, desde o fim do processo de revitalização. “A Vila, naquele momento, tinha uma vida cultural agitada” lembra Daniel Amor, arquiteto e presidente do sindicato. O arquiteto uruguaio vive no Brasil há 35 anos e lamenta o fato da Vila ser pouco valorizada hoje em dia. “O potencial é imenso” diz ele.

Um dos principais problemas dos inquilinos das casas inglesas é a dificuldade de se fazer reformas nas construções, já que a arquitetura original deve ser mantida. Muitas delas sofrem com cupins, mas qualquer intervenção nos sobrados é muito complicada, impedindo medidas mais eficazes contra os insetos. Pelo mesmo motivo, as casas também não conseguem se adequar às leis de acessibilidade para deficientes físicos. “Uma casa tombada tem problemas de adaptação às leis novas” explica o arquiteto Amor.

O preço do aluguel mensal varia entre R$ 1000 e R$ 1500. De acordo com Felipe da Silva Melo Lima, gerente administrativo responsável pela Vila, a manutenção do espaço é feita por três funcionários permanentes e outros terceirizados por empresas prestadoras de serviço.
Abrigando ingleses ou brasileiros, com ou sem vida cultural ativa, a Vila dos Ingleses é uma surpresa agradável para quem consegue encontrá-la no meio do movimentado centro paulistano.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

To Arthur!

Sei que esse post deveria ter sido feito há algum tempo atrás, mas não foi. Enfim, me processe.

Na última quinta-feira, 24 de setembro, a Irlanda e o mundo comemoraram os 250 anos da cerveja Guinness. O dia foi apelidado de Arthur’s Day em homenagem a Arthur Guinness, quem fundou a cervejaria no ano de 1759 em Dublin.

A Guinness preparou um comercial que foi ao ar nos dias que precederam seu aniversário, aquecendo os beberrões para a festa. A publicidade foi filmada em Dublin, no Chile e em São Paulo e começa com dois irlandeses homenageando Arthur com um brinde que se espalha pelo mundo.

To Arthur!

Por mais que gente do planeta todo tenha declarado o dia 24 de setembro como um dia sagrado ou um feriado, as festas da cervejaria se concentraram em Nova York, Lagos, Kuala Lampur e, é claro, Dublin. Às 17:49 do horário local, todos gritaram “Arthur!” e provaram um pedacinho do céu com um pint de Guinness.
A cidade natal da Guinness ainda acompanhou mais de 60 apresentações musicais. Os shows incluíram gente como The Kooks, The Enemy, Razorlight, Paolo Nutini e Kasabian.

Guinness is good for you há 250 anos.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Onde é o McDonald’s mais próximo?

O fotógrafo americano Stephen Von Worley se fez essa pergunta enquanto dirigia por uma estrada californiana e avistou um shopping que acabara de ser construído no meio do nada, segundo ele. Von Worley se deu conta de que não importava onde um americano pudesse estar, haveria por perto lojas de grandes redes como Starbucks, Petco e, é claro, McDonald's.
Levando a ideia adiante, o fotógrafo escolheu mapear todos as lojas McDonald’s do país. 0 resultado é o mapa abaixo, uma espécie de McDensidade .

McDensidade.


Os Estados Unidos têm mais de 13 mil McDonad’s (só para comparar: em 2007, o Brasil contava com 540). Apesar da grande concentração de lanchonetes na costa leste, ao longo do Mississipi e no estado da Califórnia, há ainda lugares como Meadow e Glad Valley, na Dakota do Sul, onde é preciso dirigir 25 km para chegar até o Mc mais próximo.

domingo, 4 de outubro de 2009

Jóia urbana

A galeria belga Sophie Lachaert tem uma nova exposição chamada “What’s New?”, que mostra diferentes facetas do design de jóias.
Para atrair o público, a designer Liesbeth Busshe, que também tem peças exibidas na exposição, preparou uma série de intervenções urbanas na cidade de Tielrode. Ela, literalmente, espalhou jóias pela cidade. Há desde brincos gigantes nas calçadas a pingentes de coração em correntes de segurança.

Intervenções urbanas feitas pela designer Liesbeth Busshe para divulgar a exposição "What's New?"

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Saúde de brincadeira

Roupas, maquiagem, cabelo: Popée passou por uma recauchutagem e parece anos mais jovem.

Popée é uma boneca e sua dona, Regina Falcão, acabou de buscá-la no Hospital de Bonecas Brinquedos e Games, que funciona há mais de 62 anos. De peças antigas a brinquedos simples, tudo pode ficar com cara de novo após uma “internação”.

Em sua sede na Penha, 11 técnicos consertam de 300 a 400 brinquedos por semana. Renata Assunção, assistente administrativa do Hospital, gosta de ver a restauração de brinquedos antigos. “São verdadeiras relíquias” diz ela.

Entrando na brincadeira, literalmente, a casa oferece serviços como ambulância, centro cirúrgico e berçário, além de elevar a autoestima de bonecas como Popée.

Bernard após uma briga com o labrador de sua família. Para a sua sorte existe o Hospital das Bonecas Brinquedos e Games.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Love Story versus Love Lockdown

A essa altura, você já deve ter visto/lido o incidente que Kanye West causou no VMAS de ontem. Caso você não saiba do que eu estou falando, você pode ver o vídeo por aqui.
O resumo da história é que Taylor Swift ganhou o prêmio de melhor clipe feminino e, inconformado com a derrota da Beyonce (que também concorria na categoria) West invadiu o palco enquanto Taylor agradecia e falou que o vídeo de sua amiga era um dos melhores de todos os tempos.
No fim da noite, Beyonce ganhou o prêmio de melhor clipe do ano e, apesar da roupa de biscate, agiu com elegância: chamou Taylor Swift para o palco, deixando a garota terminar seus agradecimentos.

Vou me aproveitar do escândalo para fazer mais um post da série covers. Dessa vez, sobre quem fez versão de músicas da Taylor Swift e do Kanye West.

Começando pela Taylor, sua música Love Story ganhou duas versões.

Forever The Sickest Kids mudou totalmente a canção, transformando-a no powerpop típico da banda, bem feliz e dançante. Até as letras mudaram para acomodar um intérprete masculino. Escute aqui.


Forever The Sickest Kids: mais power no pop de Love Story.

Já a dupla The Scene Aesthetic, manteve a atmosfera calminha da versão original. Nem tinha como mudar muito, já que eles são conhecidos por serem uma banda acústica. Escute aqui.


The Scene Aesthetic: Love Story acústica.


Kanye pode ter sido um otário na noite de ontem, mas sua música Love Lockdown é o oposto disso. Talvez seja esse o motivo dela ter ganhado covers tão bons.

Muita gente fala que Alan Pownall é uma espécie de Jack Johnson inglês, apesar dele ainda nem ter lançado seu disco de estreia. Pownall já abriu shows da Adele e, é claro, fez seu cover de Love Lockdown. Escute aqui.



Alan Pownall: Love Lockdown do Jack Johnson inglês.

O próximo cover foi feito pela banda White Lies, aquela que deveria ser a banda do ano, mas acabou fazendo bem menos barulho do que o previsto. Com ou sem barulho, a voz grave do vocalista Harry McVeigh caiu como uma luva em Love Lockdown. Escute aqui.

White Lies: Love Lockdown com voz poderosa.

Além deles, The Gossip e Fall Out Boy também tocaram Love Lockdown.

domingo, 13 de setembro de 2009

Homeless Fashion

Tem gente que já incorporou essa tendência há muito tempo, mas o resto do mundo só está acompanhando essa moda agora.
O editorial de capa da edição deste mês, setembro, da Vogue italiana trouxe modelos vestidos como moradores de rua. O título dado foi Unexpected, ou seja, inesperado. Cores sujinhas (marrom, cinza, azul petróleo, roxo, vinho...) e um certo ar retrô (chapéus, xadrez, suspensórios, botões dourados...) podem ser vistos em todas as fotos. Tudo num inesperado clima glamuroso para mendigos.
A peça de destaque, obviamente, é a luva sem dedos.

Homeless Vogue.

Bem menos idealizado, o The Satorialist postou a foto de um morador de rua de botas e óculos azuis no último dia 31. Foi a primeira vez um cinco anos de blog que uma foto como essa apareceu. Segundo Scott Schumann, The Satorialist em pessoa, disse que “essa foto não é sobre moda , mas sobre alguém que mesmo com pouca sorte, não perdeu sua necessidade de se comunicar e se expressar através de estilo”.

Homeless The Satorialist


quarta-feira, 2 de setembro de 2009

A fúria do Führer.

O Oasis acabou e todo mundo sabe disso. Não tenho nada de novo para adicionar, apenas:


terça-feira, 1 de setembro de 2009

Protodivas

Tudo começou quando o Cobra Starship chamou a Leighton Meester (também conhecida como a Gossip Girl Blair Waldorf) para cantar na música Good Girls Go Bad. Desde então, parcerias entre bandas de pop rock e divas teen começaram a aparecer por ai.

Os texanos do Forever The Sickest Kids e a atriz/cantora da Disney Selena Gomez são velhos amigos. Ou quase isso, já que ninguém com apenas 17 anos (idade da Selena) pode realmente ter velhos amigos. A banda regravou a música Whoa Oh! (Me vs. Everyone) com a presença de Selena nos vocais e ainda a ajudou com seu primeiro álbum que deverá ser lançado no próximo dia 29.


Selena com o FTSK.

Mas quem mais se empolgou no quesito parcerias com minidivas foi a banda Boys Like Girls, que não se contentou com apenas uma, mas sim duas kinder divas. Aproveitando que outra velha conhecida da Disney, Ashley Tisdale (de High School Musical), é uma fã da banda, Boys Like Girls a escolheu como protagonista do vídeo da música Love Drunk.

Ashley e Martin Johnson do Boys Like Girls.


Após escrever a música Two Is Better Than One, Martin Johnson (vocalista do BLG) sentiu que havia algo faltando. Levando a sério o título de sua própria canção, chamou Taylor Swift para dividir os vocais com ele. Os dois já haviam trabalhado juntos na trilha sonora de Hannah Montana (Disney de novo oi) e o vocalista não economizou elogios na hora de falar da garota, que segundo ele, é uma ótima compositora, além de ter uma voz doce.


Katy Perry e 3OH!3 já se conhecem há algum tempo. A banda abriu shows para a cantora em sua última turnê européia e a experiência deu tão certo que eles acabaram de lançar uma música em conjunto. A faixa Starstrukk já estava no último álbum da banda, Want, mas foi regravada com a presença de Katy, que pode não ser tão nova quanto as outras garotas citadas na matéria, mas com certeza, é uma diva.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Wasted AMERICAN Youth

A série mais legal da Inglaterra vai perder um pouco do sotaque britânico, mas vai ganhar versão americana. Estou falando de Skins, que acabou de ter seus direitos comprados pela MTV americana.
A trama vai deixar Bristol e desembarcar em Baltimore, Maryland. Contudo, a MTV promete manter a autenticidade da série, que costuma mostrar cenas de sexo e de consumo de bebidas e drogas. Além disso, mantendo as características do projeto inicial, contratará atores e roteiristas jovens e desconhecidos.

Elenco da primeria geração de Skins.

A produção será supervisionada por Jamie Brittain e Brian Elsley, co-criadores originais de Skins. Além de comandarem o time de roteiristas, os dois também serão produtores executivos da nova versão.
Na Inglaterra, Skins está passando pelas filmagens de sua quarta temporada, que deve estreiar em janeiro de 2010.

Mais sobre Skins? Aqui.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Ops, caí!

Finalmente poderemos cair bêbadas nas baladas sem nos preocuparmos com o visual. Duas grandes magazines internacionais apostaram na meia-calça desfiada e em super estrelas para protagonizar suas campanhas. Kate Moss foi a escolhida da inglesa Topshop e Scarlett Johansson a da espanhola Mango.
Essa tendência apareceu pela primeira vez no começo do ano, nas coleções de inverno de Rodarte e Alexander Wang. Apesar da Harper's Bazaar ter falado que essa moda ficaria apenas na passarela, famosas como Misha Barton e Lily Allen foram vistas rasgadinhas.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Weezer x The Jam

O novo single do Weezer, (If you’re wondering if I want you to) I want you to, só será lançado oficialmente na semana que vem, mas é óbvio que já caiu na internet. A canção fará parte do sétimo álbum de estúdio da banda, Raditude, e parece apontar para o lado mais pop do Weezer, deixando para trás o excêntrico The Red Album.

Será que o Weezer se inspirou no The Jam?

Mas a pergunta que não quer calar é: Alguém mais notou que o começo de (If you’re wondering if I want you to) I want you to é bem parecido com o de A Town Called Malice do The Jam?
Compare as músicas:


(If you’re wondering if I want you to) I want you to do Weezer.

A Town Called Malice do The Jam.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Uma taça de Chanel Nº 5, por favor.

Primeiro, a bebida virou perfume. Agora, o perfume virou bebida. O mixologista (o mixologista é uma espécie de gourmet, está para os drinks assim como o barista está para o café) Tony Conigliaro criou um drink inspirado na clássica fragrância Chanel Nº 5.

Chanel Nº5 para beber.

A bebida ganhou o nome de Champangne Nº 5 Cocktail e contém, além de champanhe Perrier-Jouet e açúcar, notas aromáticas iguais a do perfume: ylang ylang, jasmim, rosa de maio, sândalo e vetiver.
O drink cheiroso é privilégio dos londrinos ou de quem passar por Londres, pois é parte do menu do bar 69 Colebrooke Row.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

/loko

/loko está à venda na Colette.

Keep calm and don't sneeze

Mesmo lavando as mãos 243298 vezes por dia e gastando um tubo de álcool em gel por hora, a gripe suína (Gripe A para os politicamente corretos) continua colecionando infectados e mortes. Nem o mundo musical escapou da pandemia.

Foi anunciado hoje que o vocalista do Kasabian, Tom Meighan, foi diagnosticado com gripe suína no meio da turnê mundial da banda, obrigando todos os integrantes a ficarem de quarentena em um hotel de Sidney. Ainda em junho, quando a gripe ainda parecia uma ameaça distante aos brasileiros, o cantor sueco Jens Lekman contraiu o vírus logo após suas apresentações na América Latina. Segundo ele, a doença foi um souvenir de viagem.

Fique calmo e não espirre.

Enquanto alguns ficam doentes, outros fazem música sobre isso. A cantora M.I.A promete gravar uma canção intitulada “Swine Flu” e o The Streets já gravou uma chamada “He’s Behind You, He’s Got Swine Flu”. O vídeo tem direito até a zumbis e você pdoe ver aqui embaixo.


Nesse site, você pode comprar o pôster da foto no começo do post, assim como camisetas, canecas e buttons com a mesma mensagem.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Faz a Lady Gaga

Alguns a amam e outros a odeiam. Estou falando de Lady Gaga. Gostando ou não dela (e de suas
"roupas"), suas músicas fazem sucesso absoluto nas rádios e seus covers se multiplicam por ai.
Yes! Esse é mais um post da série covers!

Just Dance foi a faixa que deixou Lady Gaga famosa no Brasil e no mundo. Um de seus covers foi gravado por uma jovem banda do Texas chamada Disco Curtis. Jovem mesmo: o grupo foi formado há menos de um ano e seus integrantes acabaram de sair da escola. Just Dance ganhou mais guitarras e ficou com cara de powerpop.

Disco Curtis fez o cover de Just Dance enquanto cabulava aula de biologia. Mentira, mas poderia ser verdade

Também fez cover de Just Dance: Maxïmo Park (aproveite o sotaque britânico).

Poker Face é outra canção de Lady Gaga tocada pelas rádios até a exaustão de nossos ouvidos. Também é a música que mais ganhou covers. Orba Squara é o nome de palco do cantor e compositor Mitch Davis, que é conhecido por usar instrumentos “orgânicos” que vão desde o mandolin e a cítara até pianos de brinquedo. Poker Face virou uma canção fofa e calma nas mãos de Orba Squara.

Orba Squara deixou Poker Face com cara de canção de ninar.


Também fizeram cover de Poker Face: You Me At Six (mais powerpop) Pixie Lott (aproveite o sotaque britânico II), Weezer (brinde: o vídeo também inclui um cover de Kids do MGMT) e Arctic Monkeys (infelizmente, a qualidade do vídeo deixa a desejar).

Mais covers? MGMT, Katy Perry, Rihanna.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Planeta Terra in The Park.

O site do Terra divulgou que o Planeta Terra vai abandonar a Vila dos Galpões, sua sede em suas duas edições. O festival desse ano foi transferido para o parque de diversões Playcenter. Sério. A melhor (ou pior) parte é que todos os brinquedos do parque estarão funcionando no dia do festival!
Ainda não há nenhuma atração confirmada, mas o Planeta Terra não costuma decepcionar. Em 2007 trouxe Lily Allen e Kasabian e em 2008, Bloc Party e Chaiser Chiefs. As apostas para esse ano são The Ting Tings e Green Day. A última banda, aliás, fala sobre uma vida repetitiva como uma montanha russa na música Redundant (seria esse um sinal?).

T in The Park: música e roda gigante.

Não é a primeira vez que música e parques de diversão se cruzam. O T in The Park acontece na Escócia desde 1994 e já virou um festival lendário. A última edição foi entre os dias 10 e 12 de julho e contou com apresentações de The Killers, Bloc Party, Franz Ferdinand, Blur, The Ting Tings (seria esse outro sinal?) e mais uma infinidade de nomes de peso.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Killer Beat

As apresentações do The Killers no Brasil finalmente foram confirmadas. Detalhes não foram divulgados, mas a banda de Las Vegas se apresenta em São Paulo no dia 21 de novembro (não, não será na Via Funchal, mas na Arena Skol Anhembi) e no Rio de Janeiro no dia 24.

The Killers se apresenta no Rio e em São Paulo em novembro.

Enquanto esperamos pela divulgação da facada dos preços dos ingressos e pelo início de sua venda, podemos ir decorando as músicas do último álbum da banda, Day & Age, que devem dominar o repertório dos shows brasileiros.

Continuando a falar sobre The Killers, eles não apenas fazem música, mas também a inspiram. Caroline’s a Victim, da cantora inglesa Kate Nash, fala sobre uma garota que passa seus dias escutando um tal de “killer beat”.

Kate Nash se rendeu ao killer beat.

Você pode ver o clipe de Caroline's a Victim aqui.

Já a Lady Gaga (sim, ela mesma popopopopokerface) fala sobre a banda na faixa Boys Boys Boys. Gaga gosta de dar uns amassos em seus boys boys boys na arquibancada do show do The Killers. Sinceramente, acho um crime ir a um show do The Killers e prestar atenção em qualquer coisa que não seja eles.

Lady Gaga leva seus boys boys boys para o show do The Killers.

Você pode escutar Boys Boys Boys aqui.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Arctic Monkeys no meu sofá

Humbug, o terceiro álbum de estúdio do Arctic Monkeys, só será lançado no dia 24 de agosto,. No entanto, fãs do mundo todo vão ter a oportunidade de conhecê-lo ainda essa semana sem nem sair de casa.
A partir das 17h (horário de Brasilia) do dia 30, o site da banda transmite uma apresentação com suas novas músicas.

Arctic Monkeysapresenta as músicas do novo álbum.


O clipe do primeiro single do álbum, Crying Lightning, foi divulgado há menos de uma semana atrás com um Arctic Monkeys que continua fazendo boa música, mas ainda não aprendeu a fazer vídeo clipes. Não mesmo.

Outras cinco faixas do novo disco já vazaram na internet: My Propeller, Dance Little Liar, Secret Door, Pretty Visitors e Cornerstone. A última pode causar dependência.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Abrindo a carteira e os ouvidos em setembro

O mês de setembro está quase chegando. Aconselho que você prepare o seu bolso e o seu coração.
Caso você seja de São Paulo, providencie também um plano de mensalista em um estacionamento próximo à Via Funchal.

Há alguns meses atrás, a palavra “Beirut” deixou de ser apenas um sanduíche e uma capital para se transformar no nome da banda mais falada do momento. Zach Condon (o homem por trás de tudo), trompetes, ukeleles e todo tipo de instrumento esquisito desembarcam em terras brasileiras em setembro.


Beirut faz três shows no Brasil.

Serão três shows. Em Salvador no dia 4; no Rio de Janeiro no dia 8 e em São Paulo no dia 11.
O show da capital paulista será na Via Funchal e custará aos fãs entre R$ 60 e R$ 180.

Continuando com as emoções de setembro, dia 16 e 17 tem show da Lily Allen no país. O primeiro é em São Paulo e o segundo no Rio de Janeiro.
Espera-se que dessa vez, a cantora não esqueça das letras das próprias músicas no palco, como fez quando passou por aqui em 2007.
Os fãs paulistas pagarão entre R$ 90 e R$ 280 à bilheteria da Via Funchal para assistir à apresentação.

Lily Allen faz duas apresentações no Brasil.

Falando em Lily Allen, ela acabou de lançar um novo clipe. Sim, mais um. 22 é o segundo clipe da cantora em menos de um mês e o quarto de seu último álbum, It’s Not Me, It’s You.

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