terça-feira, 31 de março de 2009

G20, 1º de abril e Kate Nash

Já tem planos para o café da manhã de amanhã, 1º de abril?

Até parece mentira, mas a cantora e compositora Kate Nash e a banda de um homem só Get Cape. Wear Cape. Fly estão convidando seus fãs para uma apresentação que eles farão juntos antes de um protesto pacífico contra o encontro do G20 na capital britânica.


Sam Duckworth, o músico por trás do Get Cape. Wear Cape. Fly, afirmou que a passeata contra o encontro do G20 tem a função de lembrar o quanto fomos desapontados pelos líderes mundiais e como estamos falhando no combate à pobreza e às mudanças climáticas.

Essa não é a primeira vez que Kate Nash e Sam Duckworth se unem. Você pode escutar a música que eles fizeram juntos, Better Things, por aqui.

segunda-feira, 23 de março de 2009

SXSW 2009


Ontem, dia 22 de março, foi o último dia do SXSW, também conhecido como South by Southwest, também conhecido como um festival multimídia que junta música, cinema e interatividade.
É claro que eu vou falar sobre a parte musical desse evento que acontece todas as primaveras dede 1987 em Austin, Texas.
Durante uma semana do ano, Austin é tomada por milhares de bandas de todas as esquinas do planeta; suas ruas ficam saturadas de turistas em busca de novos sons que garantem um impacto de 110 milhões de dólares na economia local.
Escolhi quatro das mais de 1800 atrações do SXSW 2009 para mostrar para vocês.
Devido à crise, o número de bandas americanas no SXSW 2009 foi maior do que dos anos anteriores. 3OH!3 (se pronuncia “three oh three”) é uma delas. Direto de Boulder, Colorado, Sean Foreman e Nathaniel Motte são os responsáveis pela mistura de rock, eletrônica e hip hop que conquistou até Katy Perry. A dupla abre os shows da cantora com músicas de letras divertidas, com a quantidade ideal de palavrões, depravação (é “gangsta”, afinal) e humor (eles zoam os “gangsta” de verdade, aqueles com mulheres gostosas e coisas brilhantes no pescoço). Seu primeiro álbum, 3OH!3, foi lançado independentemente e é mais marcado pelo hip hop do que por qualquer outro estilo musical. Want, o segundo cd da banda, foi lançado por uma gravadora grande e tem um pouco mais de música eletrônica do que o trabalho inicial da dupla.

Escute Don’t Trust Me * até sair sangue do seu ouvido. Sério.

A próxima banda também é americana, mas seu nome é japonês, Asobi Seksu, e significa algo como sexo por diversão, ou sexo casual. Segundo o Last.fm, o som da banda pode ser chamado de dream pop. Achei essa denominação muito apropriada, já que o vocal feminino da vocalista Yuki Chikudate deixa as músicas, muitas vezes com letras sem sentido algum e/ou em japonês, com essa cara surreal, de sonho mesmo.


Escute Nefi + Girly.

The Maine foi formada em Phoenix, Arizona há pouco tempo, em 2007, numa época em que a cena local estava dominada por bandas de screamo. Os membros da banda, no entanto, queriam se distanciar dos gritos e das melodias pesadas. Para eles, o som da banda deveria se parecer mais com as músicas alternativas que tocavam nas rádios na década de 90. Assim, misturando rock, indie e pop surgiu o som do The Maine! O título de seu primeiro álbum, Can’t Stop, Won’t Stop (“Não pode parar, não vai parar”) foi bem escolhido, já que se você o escuta uma vez, provavelmente só vai parar dali a algumas semanas.

Escute You Left Me até derreter.
A próxima banda será apenas citada, porque eu já falei bastante dela aqui. Não, não é McFly. É Forever The Sickest Kids, banda de Dallas, que tem a sonoridade bem parecida com The Maine. Você pode ler um post todo deles aqui.
*Esse não é o vídeo oficial de Don't Trust Me, mas é muito bom.

sexta-feira, 20 de março de 2009

shows, shows e shows

McFly, a banda britânica aqui citada 1445 vezes, acaba de presentear suas fãs paulistas. Uma segunda apresentação em São Paulo foi adicionada à agenda da banda. Ela ocorrerá no dia 29 de maio, no Via Funchal e os ingressos já estão à venda!



Contudo, não é só de pop e ingleses bonitões que o Bowling for Cake sobrevive. A verdade é que São Paulo já tem muitas atrações musicais internacionais bacanas confirmadas e você nem vai precisar esperar muito tempo (vai precisar de apenas muito dinheiro) para presenciar a primeira delas.
Outra banda inglesa, essa nem tão pop ou bonita, passa por aqui nesse domingo, dia 22. Radiohead faz sucesso desde 1993, quando lançou o álbum Pablo Honey com a música Creep. Desde então, aquele olhinho torto de Thom Yorke é sinônimo de sucesso.



A apresentação da banda ocorrerá no festival Just a Fest e virá acompanhada por outra banda internacional, a alemã Kraftwerk e a nossa própria Los Hermanos. O ingresso sai pela bagatela de R$ 200 e acontecerá no estábulo Chácara do Jockey. Beijos, torçam para que não chova.
Para aqueles que não se convencem com as carinhas bonitas do Mcfly nem com olho torto de Thom Yorke, há o show da banda de ska ou punk (ou os dois), Less Than Jake, que vem divulgando o seu novo álbum, GNV FLA.


Eles se apresentarão em São Paulo no dia 21 de abril, após uma turnê brasileira bem sucedida em 2007. Os preços são muito mais módicos do que o do Just a Fest e variam de R$ 60 a R$ 100.
Voltando ao inglês e ao pop, mas dessa vez o britpop, temos um dos shows mais esperados do primeiro semestre. Estou me referindo ao Oasis, que volta ao Brasil no dia 9 de maio para nos apresentar as músicas de seu último projeto, o Dig Out Your Soul, e todas aquelas clássicas que qualquer um que é alguém nessa vida conhece, como Wonderwall, Stop Crying Your Heart Out e Don’t Look Back in Anger.


Os ingressos só serão vendidos a partir do dia 27, enquanto isso, indico que vocês se distraiam com as asneiras proferidas por Noel Gallagher.

Sim, há milhões de outras atrações internacionais passando por São Paulo nos próximos meses, mas todo o tradicional processo de news making e gate keeping impedem que o Bowling fale sobre eles.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Boneca do Mundo

No último dia nove de março foi o aniversário de uma das maiores celebridades mundiais. O status da aniversariante é tão grande que as comemorações estão programadas para durar todo o ano e acontecem em diversas partes do globo.
Seus presentes incluem uma mansão em Malibu decorada pelo designer de interiores Jonathan Adler; uma loja em Xangai que inclui seis andares, bar e SPA e ainda dois modelos de carros feitos especialmente para a comemoração.
A aniversariante que causou tanta comoção é ninguém menos que Barbie. Amada por uns, odiada por outros, a boneca chega aos 50 anos com pique e corpinho de vinte.
Aqui em são Paulo, a comemoração que mais chamou a atenção foi O Museu Encantado da Barbie, uma exposição que conta com mais de 500 bonecas, inclusive um exemplar da primeira edição da Barbie, de 1959.
Menos grandiosa e comentada que a primeira, a segunda exposição em cartaz na cidade conta com a Barbie apenas como uma coadjuvante. 72 bonecas encenam um presépio boliviano e chamam a atenção de adultos e crianças para a exposição Cenas Sacras que acontece no Memorial da América Latina até o dia 29 de março.
Esqueça a imagem tradicional da boneca - cabelos loiros e roupas cor de rosa. As Barbies de Cenas Sacras foram garimpadas em brechós bolivianos e são originárias de países latino-americanos e asiáticos. Muitas têm cabelos e peles escuras e traços que lembram os dos povos dessa região do planeta. Além disso, vestem trajes típicos das etnias Quéchuas, Aymaras e do oriente boliviano. Todas as roupinhas foram confeccionadas com tecidos vindos da Bolívia pela artista plástica Íris Davalos, que é também a proprietária da coleção de bonecas. Davalos trocou seu país natal por São Paulo há mais de trinta anos e coleciona Barbies e Kens há mais de dez.
Ao entrar numa loja de brinquedos e se deparar com todas aquelas caixas rosas, poucas pessoas sabem que estão na
presença apenas da pontinha do iceberg. As Barbies étnicas
têm até uma coleção própria, a “Dolls Of The
World” (Bonecas do Planeta). Os modelos são voltados exclusivamente para as culturas dos países ao redor do mundo e não trazem apenas traços diferenciados, mas também incorporam aspectos da música, da arte, da crença e
da cultura do povo em geral. A Barbie indiana, por exemplo, vem com trajes usados em uma festa religiosa chama Diwali, diz a colecionadora Adriana de Paula, que junta exemplares da boneca há 5 anos e compra uma média de 4 a 10 bonecas por mês.
Ainda segundo de Paula, boneca étnica que chama mais atenção é a chinesa, devido à riqueza e à perfeição dos detalhes.
De acordo com o monitor do Memorial da América Latina Guilherme Salvini, a presença das bonecas numa mostra de objetos e imagens sacros da crença popular representa não apenas o sincretismo religioso da região, que une crenças do catolicismo com as locais, mas também a presença do moderno, representado pelas bonecas.
Seja nas mãos de garotinhas, seja em museus, seja vestindo rosa, seja vestindo trajes tradicionais, em 50 anos a Barbie não apenas estabeleceu uma cultura própria, como também representou e se fundiu a outras aparentemente distantes de seu universo.

domingo, 15 de março de 2009

Denso e psicodélico, mas pop antes de tudo

Eu sei que a sexta-feira treze já passou, mas vou começar falando sobre ela do mesmo jeito, pois esse é um dia temido em todo o mundo ocidental. Um monte de gente fica com aquela pulga atrás da orelha antes de colocar o pé para fora de casa, se desespera se encontra com um gato preto e foge para casa para assistir filmes de terror assim que vê uma escada.
Não sei como foi ou não foi a sua sexta-feira treze (a segunda em dois meses); não vou contar como a minha foi ou não foi, mas vou falar sobre a sexta-feira treze da banda inglesa Klaxons.


Os Klaxons perderam a cabeça na sexta-feira treze. HA-ha

A gravadora da banda, a Universal, anunciou que o grupo foi mandado de volta ao estúdio para regravar boa parte de seu segundo álbum.
Jamie Reynolds, baixista e vocalista dos Klaxons, confirmou a notícia. Segundo ele,tudo isso aconteceu porque: “ Nós fizemos um álbum muito denso e psicodélico. Agora eu sei e entendo que era um álbum pesado e não era o certo para nós. Nós somos uma banda pop, antes de tudo.”

A banda tem mais quatro semanas para escrever algumas músicas novas e terminar (de novo) o álbum.

Entre 2006 e 2007, quando os Klaxons começaram a fazer música, a banda era tão original e diferente de todo o resto do mercado musical que não havia nenhum nome para defini-los. O jeito foi criar um termo especialmente para eles. Assim nasceu o new rave, que hoje em dia já faz a cabeça de muitas bandas.
Criatividade, originalidade e talento não faltam para os Klaxons, mas agora só nos resta esperar que esses limites impostos pela gravadora não tenham podado algo diferente, mas tão legal quanto o som que já conhecemos.

Espero que vocês tenham sobrevivido à última sexta e que ninguém os tenha obrigado a regravar o seu segundo álbum. Odeio quando isso acontece comigo.

Para quem não conhece Klaxons, aconselho que você assista os clipes da banda. Você ficará em dúvida entre rir e ter medo deles. Escute Golden Skans.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Punk Goes Pop II

Na próxima terça-feira será lançada nos Estados Unidos a coletânea Punk Goes Pop Volume II. O nome é auto explicativo. Ou seja, bandas com um som um pouco mais pesado (não necessariamente o punk) customizam músicas mais populares (não necessariamente pops) que tocaram nas rádios até a exaustão dos nossos pobres ouvidos.

A primeira versão do Punk Goes Pop foi lançada em 2002 e trouxe nomes como The Starting Line e Rufio tocando canções de Madonna e Jennifer Lopez.

Na segunda edição, há novas versões (não necessariamente melhores) para músicas de gente como Britney Spears, Justin Timberlake, Katy Perry e Pussycat Dolls. Os responsáveis são bandas como Breath Carolina, Alesana, The Cab e Escape The Fate que ficaram coma tarefa de adicionar mais baixo, guitarra, bateria e alguns gritos naquelas músicas redondindas de rádio.

O resultado poderia ter sido bem legal, principalmente para aqueles que não tem muita paciência para as versões originais. O problema foi que algumas bandas exageraram muito na lição de casa e a única coisa que conseguiram foi causar no ouvinte uma imensa vontade de correr para a Jovem Pan e suas músicas redondinhas.



As que valem a pena: Disturbia do The Cab (original da Rihanna); See You Again do Breath Carolina (original da Miley Cyrus); When I Grow Up do Mayday Parade (original das Pussycat Dolls) e Beautiful Girls do Bayside (original do Sean Kingston).

Você pode baixar o Punk Goes Pop Volume II por aqui.

McFly e o Brasil

A turnê pelo Brasil da banda pop inglesa McFly já havia sido anunciada pelo Bowling, mas agora ela é confirmada por esse blog super útil e interessante.
/derret



Do dia 21 de maio ao dia 2 de junho, as (sim, no feminino) fãs brasileiras de McFly vão poder relembrar o último mês de outubro, quando a banda passou por aqui pela primeira vez.
A turnê desse ano vem bem mais completa do que a anterior, já que trará duas apresentações a mais. Serão seis performances, passando por Manaus, Fortaleza, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.
Os ingressos já estão à venda no Rio e em São Paulo desde a última sexta feira.
Na capital paulista, o show acontecerá no dia 28 de maio no Via Funchal. Os ingressos para o camarote e o mezanino já se esgotaram, mas os de pista continuam à venda por 150 reais. A casa de espetáculos fica aberta todos os dias das 12 as 22 horas e a censura da apresentação será livre.
Related Posts with Thumbnails